A ideia de que sustentabilidade e lucro são opostos é um mito que a economia regenerativa vem ajudando a derrubar. Diferente da crença comum, essa abordagem mostra que é possível alinhar o crescimento econômico com a preservação ambiental. Empresas que implementam práticas regenerativas não só reduzem o impacto ambiental, como também inovam e abrem novas oportunidades de negócio.
O conceito de economia regenerativa está revolucionando o modo como empresas e consumidores enxergam o desenvolvimento sustentável, trazendo uma visão que vai além da sustentabilidade empresarial tradicional e se concentra em restaurar e enriquecer os ecossistemas naturais.
Afinal, o que é economia regenerativa?
A economia regenerativa é um modelo econômico que visa restabelecer o equilíbrio entre o crescimento econômico e os limites ambientais. Ao contrário da economia tradicional (que frequentemente explora recursos até a exaustão), a regenerativa busca integrar práticas que promovam a restauração dos ecossistemas e o bem-estar social.
A ideia é que, ao adotar esse modelo, as empresas e comunidades não apenas minimizem o impacto ambiental, mas também regenerem os recursos naturais e promovam uma relação mais equilibrada com o meio ambiente.
Esse tipo de economia tem uma importância significativa no contexto atual, onde os desafios ambientais crescem cada vez mais e o modelo econômico linear (baseado em extrair, produzir e descartar) mostra esgotamento. Incentivando práticas como a reciclagem, a reutilização de materiais, a agricultura regenerativa e o uso de energias renováveis, esse tipo de economia chega propondo alternativas viáveis.
Tais princípios reduzem a pegada ecológica das empresas e também criam novas possibilidades de negócios que fortalecem a economia sustentável e incentivam a inovação.
Princípios da economia regenerativa
A economia regenerativa é sustentada por oito princípios fundamentais que orientam empresas e comunidades a operar de maneira alinhada com a natureza e com a saúde do planeta. Esses princípios buscam promover um sistema econômico sustentável e resiliente, em que a harmonia com o meio ambiente e o bem-estar social sejam prioridades.
1- Relacionamento: As práticas regenerativas na economia defendem que a humanidade faz parte de uma teia de vida interconectada. Não há separação real entre “nós” e “eles”, pois todos estão ligados uns aos outros e ao meio ambiente globalmente. Sendo assim, qualquer dano a uma parte do sistema, acaba afetando o conjunto, criando um efeito cascata.
2- Riqueza holística: A verdadeira riqueza vai além do capital financeiro, ela envolve o bem-estar do todo. Dessa forma, a economia regenerativa valoriza diversos tipos de capital, como o social, o cultural, o vivo, entre outros, promovendo uma prosperidade que seja amplamente compartilhada e enriquecedora em várias dimensões.
3- Inovação, adaptação e sensibilidade: Em um ambiente que está em constante mudança, a capacidade de inovar e se adaptar é essencial para o bem-estar do sistema como um todo. Aqui, enfatiza-se a necessidade de evoluir, adaptando-se às transformações para promover resiliência.
4- Participação: Em um sistema interdependente, todas as partes precisam se relacionar com o todo, negociando suas próprias necessidades enquanto contribuem para a saúde e o bem-estar do conjunto. Esse princípio garante que cada elemento atue de maneira a fortalecer a rede maior a que pertence.
5- Honra, comunidade e local: Comunidades humanas têm uma riqueza única, moldada por diversos aspectos como geografia, história, cultura e ambiente local. A economia regenerativa não só respeita como nutre essas diferenças, promovendo a criação de comunidades fortes e resilientes, que honram sua identidade e sua herança.
6- Abundância do efeito de borda: Nas “bordas”, onde diferentes sistemas se encontram, como em áreas onde rios se encontram com o mar, a criatividade e a inovação prosperam. Esse princípio ressalta a importância do trabalho colaborativo e da aprendizagem contínua, que emergem dessas interações diversificadas.
7- Fluxo circulatório robusto: A circulação eficiente de recursos, como dinheiro, informações e materiais, é crucial para o equilíbrio econômico. Assim como na saúde humana, em que a circulação de nutrientes é essencial, a economia regenerativa depende de fluxos que suportem intercâmbios sustentáveis e a reutilização de materiais, promovendo o potencial regenerativo dos sistemas.
8- Equilíbrio: Esse tipo de economia busca um equilíbrio contínuo entre eficiência e resiliência, colaboração e competição, diversidade e coerência. Essa busca assegura que os sistemas permaneçam dinâmicos e capazes de se adaptar sem perder sua estabilidade e integridade.
Esses são os princípios que guiam as práticas regenerativas na economia, promovendo um modelo econômico que restaura a saúde ecológica e fortalece o tecido social.
Entendendo mais sobre a relação entre a ISO 14001, ESG e a economia regenerativa
A implementação de princípios regenerativos na economia está diretamente relacionada a normas e práticas estabelecidas, como a ISO 14001 e as diretrizes de ESG (Environmental, Social and Governance). A ISO 14001 é uma certificação que estabelece um sistema de gestão ambiental para as empresas, oferecendo uma estrutura para reduzir os impactos ambientais e promover a sustentabilidade empresarial.
Muitas práticas da economia regenerativa, como o desperdício zero e a inovação sustentável, estão alinhadas com os requisitos da ISO 14001, ajudando as empresas a implementar processos que reduzem o consumo de recursos naturais, energia e minimizam o impacto ambiental.
Já o conceito de ESG, abrange os aspectos ambientais, sociais e de governança, sendo cada vez mais exigido por investidores e consumidores. A economia regenerativa se conecta diretamente aos pilares de ESG, pois envolve não só a regeneração de recursos naturais, mas também práticas que fortalecem o impacto positivo das empresas nas comunidades.
Uma empresa de consultoria e auditoria que utiliza esses princípios pode assessorar, verificar e validar o comprometimento das organizações com práticas sustentáveis, garantindo transparência e confiabilidade.
Como a Stance pode ajudar na implementação da economia regenerativa na sua empresa?
A Stance é uma empresa de consultoria em sustentabilidade que oferece soluções para negócios interessados em adotar práticas regenerativas e de desenvolvimento sustentável. Com uma equipe especializada, a Stance auxilia empresas na criação de estratégias que envolvem a regeneração de recursos, a redução de desperdícios e a implementação de práticas alinhadas aos princípios regenerativos.
Por meio de treinamentos e consultorias personalizadas, a Stance orienta as empresas na criação de uma estrutura sólida de sustentabilidade empresarial, capaz de transformar o impacto de suas operações e criar valor a longo prazo.
Empresas que buscam fortalecer sua imagem e se diferenciar no mercado, podem contar com o apoio da Stance para seguir um modelo econômico regenerativo e de desenvolvimento sustentável. Afinal, a economia regenerativa é um passo crucial para as empresas que desejam não só reduzir seu impacto ambiental, mas também promover uma economia mais equilibrada e responsável.
Nos posicionamos como uma parceira ideal para empresas que buscam transformar suas práticas e adotar um modelo de economia regenerativa. Com consultoria em sustentabilidade e uma abordagem completa das práticas ESG, oferecemos treinamentos, ferramentas e todo suporte necessário para que sua empresa integre a sustentabilidade ao seu core business e faça parte dessa mudança que está moldando o mundo dos negócios.
Para isso, a Stance está preparada para auxiliar sua empresa a entender e adotar essa abordagem, garantindo que a sustentabilidade e o lucro andem de mãos dadas. Gostou? Então continue nos acompanhando nas redes sociais (Facebook | Instagram | LinkedIn), conheça nossa página de treinamentos e mantenha-se sempre bem informado através do nosso blog.
Até a próxima!
