As mudanças climáticas e o aquecimento global têm se tornado preocupações urgentes em todo o mundo. O aumento das temperaturas médias da Terra, a ocorrência de fenômenos climáticos extremos e o derretimento das calotas polares são apenas alguns dos sinais evidentes dessas transformações. As causas das mudanças climáticas são complexas e envolvem uma combinação de fatores naturais e atividades humanas. No entanto, o papel das empresas na aceleração desses processos tornou-se cada vez mais evidente.
As mudanças climáticas são impulsionadas por diversos fatores, mas o principal é o aumento das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. Esses gases, como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O), atuam como uma espécie de “cobertor” ao redor do planeta, retendo o calor do sol e elevando a temperatura da Terra. As principais causas das emissões de gases de efeito estufa relacionam-se às atividades humanas, incluindo a queima de combustíveis fósseis para energia, o desmatamento e a agricultura intensiva.
Como as empresas podem se responsabilizar por isso?
As empresas, sejam elas do setor industrial, agrícola e de serviços, desempenham um papel crucial nas mudanças climáticas devido às suas operações e aos seus impactos ambientais. Muitas indústrias dependem de combustíveis fósseis para suas atividades, resultando em emissões significativas de gases de efeito estufa. Além disso, a produção em massa de bens de consumo muitas vezes envolve o uso intensivo de recursos naturais e a geração de poluição. Portanto, as empresas têm a responsabilidade ambiental de adotar práticas sustentáveis e reduzir seu impacto no clima.
A gestão adequada dos resíduos atua nas duas pontas! Por um lado, garante a disposição adequada dos resíduos, com o aumento do índice de reaproveitamento e reciclagem de resíduos. Além disso, a implementação dos 4Rs atua diretamente do projeto dos produtos, serviços e processos, fazendo com que a empresa pense melhor como consumir matérias primas e busque a redução da geração de resíduos.
Outra iniciativa muito interessante das empresas é a substituição de veículos movidos a óleo Diesel por veículos elétricos, híbridos ou mesmo aqueles que utilizam etanol ou gás natural (que é muito menos poluente). Atualmente, podemos observar, nas grandes cidades, que a frota de veículos leves de carga vem sendo substituída paulatinamente por veículos movidos a combustíveis de origem renovável.
Outro ponto importante é a geração de energia elétrica na organização, seja para consumo próprio ou para fornecimento para a rede de distribuição. Neste caso, as empresas deixam de consumir energia elétrica da rede e passam a se tornar fornecedores. Um exemplo bastante interessante são as usinas de açúcar que geram energia elétrica, a partir do vapor e da queima de bagaço que até a poucos anos atrás representava um problema para o setor. Esta mudança gerou uma nova fonte de renda para as usinas!
As revisões de processo descritas acima muitas vezes alinham a redução dos impactos ambientais à minimização de custos. Mesmo que isto não ocorra, são formas de contribuir para um mundo mais sustentável.
Por isso, é importante que as companhias tenham em mente, que o controle das mudanças climáticas é crucial para garantir a sustentabilidade do nosso planeta e a qualidade de vida das gerações futuras. As empresas desempenham um papel fundamental nesse processo, pois têm a capacidade de desenvolver novas tecnologias, processos mais eficientes, adotar práticas sustentáveis e reduzir suas emissões. Além disso, as ações das empresas podem inspirar fornecedores, clientes e toda a sociedade a se engajarem na luta contra as mudanças climáticas.
A ISO 14001 e o Sistema de Gestão Ambiental
Uma das principais ferramentas disponíveis para auxiliar as empresas na gestão de seus impactos ambientais é a norma ISO 14001. Ela estabelece os requisitos para um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) eficaz, determinando que as organizações identifiquem, controlem e reduzam seus impactos ambientais.
A ISO 14001 engloba diversas áreas de atuação, como gestão de resíduos, consumo de água, emissões atmosféricas, geração de efluentes, uso de recursos naturais e a conscientização de toda a equipe. Ao adotar um SGA baseado na ISO 14001, as empresas materializam seu desejo de tornarem-se mais sustentáveis, demonstram seu compromisso em minimizar seu impacto ambiental e atender às expectativas da sociedade em relação à sustentabilidade.
A ISO 50001 e a Gestão Energética
A ISO 50001, por sua vez, concentra-se especificamente na gestão energética das organizações. Ela estabelece requisitos para a implementação de um Sistema de Gestão de Energia (SGE), com o objetivo de ajudar as empresas a melhorarem seu desempenho energético, reduzir o consumo de energia e promover o uso de energias provenientes de fontes limpas e renováveis.
Ao implementar a ISO 50001, as empresas são incentivadas a desenvolver uma cultura de eficiência energética, identificar oportunidades de melhoria e estabelecer metas e indicadores para medir e monitorar seu desempenho energético. Isso envolve a adoção de práticas como o monitoramento e a medição do consumo de energia, a implementação de medidas de conservação de energia, a promoção da conscientização dos funcionários e o investimento em tecnologias mais eficientes.
Como as empresas podem evitar a emissão de gases de estufa? E como a ESG pode ajudar?
As políticas ESG (Environmental, Social, and Governance) desempenham um papel importante ao incentivar as empresas a adotarem medidas para evitar e reduzir essas emissões de gases de efeito estufa (GEE), buscando a neutralidade de carbono.
Isso pode incluir a implementação de tecnologias mais limpas e eficientes, a redução do consumo de energia, a promoção da eficiência energética, a gestão adequada de resíduos e a minimização da pegada de carbono em toda a cadeia de valor.
Isso é feito por meio da implementação de projetos de compensação de carbono, como o reflorestamento, a proteção de florestas, o investimento em energias renováveis e a compra de créditos de carbono. A neutralidade de carbono implica que as emissões totais de GEE da empresa são equilibradas pelas reduções e compensações correspondentes, resultando em impacto líquido zero no clima.
A adoção de práticas sustentáveis pode melhorar a reputação da empresa, aumentar a lealdade dos clientes e atrair investidores comprometidos com a sustentabilidade. Por fim, as empresas que se antecipam às regulamentações governamentais relacionadas às emissões de GEE estarão mais preparadas para lidar com futuras exigências legais. E podem ter certeza! Não vai demorar para que as empresas de setores menos impactantes tenham que apresentar relatórios de GEE e ações de minimização aos órgãos de controle ambiental!
A Stance pode te ajudar no processo de implementação de normas e políticas para o controle de impactos ambientais
Uma empresa de consultoria, treinamento e auditoria desempenha um papel crucial no processo de implementação de normas e políticas relacionadas ao controle de impactos ambientais. Uma empresa de consultoria, por exemplo, fornece orientações especializadas, apoio técnico e conhecimento profundo das normas e regulamentos ambientais, permitindo que outras organizações adotem práticas sustentáveis e cumpram os requisitos necessários.
No contexto das normas ISO, como a ISO 14001 e a ISO 50001, uma empresa como a Stance, pode oferecer serviços valiosos, como a certificação ISO, por exemplo. São fatores que podem auxiliar as empresas na compreensão dos requisitos das normas, na identificação e avaliação dos aspectos ambientais e energéticos, no desenvolvimento de planos de ação e na implementação de sistemas de gestão adequados.
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