Responsabilidade Social e o papel da mulher no mercado de trabalho

mães no mercado de trabalho

Em nossas vidas, existem conquistas e realizações que servem como combustível para que possamos crescer e evoluir cada vez mais. Na vida de uma mulher, a maternidade geralmente é um destes itens, que também é responsável por um mix de felicidade e insegurança, especialmente quando a rotina do trabalho demanda muitas obrigações.

  

É comum ver mulheres no mercado de trabalho se desdobrando para atender aos seus papéis de mãe, filha, esposa, profissional, estudante, dentre outras funções. É importante levar em consideração que nem sempre tudo funcionou desta forma.

Por muitos anos, era comum observar que a população pensava de forma diferente e pregava a ideia de que o papel de uma mãe não era o de deixar seus filhos em casa para trabalhar fora, afinal, segundo o pensamento da época, esta prática poderia ser responsável pela desagregação das famílias, afrouxando o laço entre os membros e dificultando a evolução das crianças, que não teriam a figura materna por perto constantemente. Além disso, acreditava-se que uma vez que uma mulher passasse a trabalhar fora, poderia perder seu interesse pela maternidade e até mesmo pelo casamento.

Se você deseja saber mais sobre mães e trabalho, os desafios da maternidade, o papel da mulher no mercado de trabalho e a responsabilidade social empresarial, acompanhe este artigo na íntegra.

A evolução e as mudanças no mercado de trabalho

Foi com a Revolução Industrial que as mulheres passaram a atuar em uma rotina de trabalho fora de casa, tendo em vista que as fábricas encontravam-se constantemente em busca de mais mão de obra. Porém, mesmo diante deste avanço, algumas questões ainda deixavam a desejar, como o baixo salário repassado ao público feminino e também a falta de espaços como creches para que pudessem deixar seus filhos durante o expediente.

  

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Muita luta foi necessária para que as mulheres pudessem conquistar direitos e melhores condições de trabalho. Aqui no Brasil, o processo ocorreu de forma mais lenta e apenas em 1943 foram criados os direitos trabalhistas, que passaram a valer tanto para homens quanto para mulheres. Foi através destas leis que as mulheres passaram a ter direito à licença maternidade, férias e horário máximo de horas semanais de trabalho, por exemplo. Outra questão que reforçou a segurança de homens e mulheres no trabalho foi a criação das Normas Regulamentadoras (NRs) em 1977.

E foi justamente na década de 70 que a classe feminina passou a conquistar um espaço ainda maior e a destacar o papel da mulher no mercado de trabalho. É possível ver mulheres em postos de grande importância como tribunais, ministérios, grandes empresas dos mais diversos setores e muitos outros. Porém, mesmo diante da grande inserção e avanço da classe no mercado de trabalho, esta luta foi sempre acompanhada por muita discriminação, tendo como principais tópicos a desigualdade salarial entre homens e mulheres, o assédio moral e sexual.

 

Quais são os desafios encontrados pelas mulheres no mercado de trabalho?

Citamos anteriormente que a discriminação caminha lado a lado no setor trabalhista, colocando em evidência a questão econômica relacionada ao papel da mulher no mercado de trabalho. Infelizmente, existe uma visão retrógrada que permeia o setor, pois muitos empregadores enxergam a maternidade como um fator limitador, tendo em vista que muitas colaboradoras realizam jornada dupla, tendo comprovadamente 3,1 horas a mais de trabalho que os homens. Vale ressaltar que a discriminação racial também sempre foi um fator desafiador para as mulheres.

  

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Além disso, podemos destacar com base em dados do IBGE que as mulheres recebem, em média, R$ 2.050,00 por mês. Já os homens recebem em média R$2.579,00, ou seja, o salário de uma mulher corresponde a 79,5% do salário de um homem.

Segundo o Jornal Folha de São Paulo de 2 de maio de 2021, um dos principais entraves da participação das mulheres no mercado de trabalho é o assédio, que se dá de diferentes formas: do abuso sexual, que motivou greves no início do século passado, até piadinhas de cunho sexual. Para especialistas, o combate ao abuso físico amadurece no Brasil – graças à repercussão da onda de denúncias de mulheres na indústria do entretenimento. Já o enfrentamento e discussão sobre o assédio corporativo não físico ainda engatinha.

A responsabilidade social dentro das empresas em prol de profissionais do gênero feminino

Responsabilidade social é a forma de gestão empresarial definida pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais se relaciona, bem como a implantação de metas que garantam o desenvolvimento da sociedade, preservando recursos ambientais, culturais, respeitando a diversidade e reduzindo as desigualdades sociais.

 

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Atualmente, verificamos o desenvolvimento de diversas iniciativas de responsabilidade social nas corporações, como por ex. projetos de apoio à qualificação de mão-de-obra, comitês de ética que avaliam ações dentro da empresa, canal de comunicação para denúncias, códigos de ética e de conduta e outros mais.

Visando valorizar as iniciativas de responsabilidade social, desde o ano 2000, diversas entidades vêm desenvolvendo normas do Sistemas de Gestão de Responsabilidade Social. Dentre elas, destacam-se a SA 8000, NBR 16001 (norma brasileira) e a ISO 26000 (norma ISO não certificável).

Segue abaixo alguns temas abordados pela SA8000, uma norma desenvolvida nos EUA, que estabelece requisitos socialmente aceitáveis no local de trabalho. Ela inclui:

Ao aderir a este sistema de gestão, a empresa contará com estratégias sustentáveis que respeitam os valores compartilhados, estreitando o relacionamento com toda comunidade. Desta forma, também é possível garantir que a imagem institucional será valorizada (afinal, as práticas da SA8000 ajudam a valorizar o papel da mulher no mercado de trabalho), haverá maior lealdade por parte do público, a empresa ganha estabilidade e alcança níveis mais altos de satisfação de seus clientes, bem como atrai novos parceiros, investidores e garante facilidade na administração de riscos e gestão de crise.

 

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Para que sua empresa esteja dentro de todas as normas, realizamos assessoria para implementação do Sistema de Gestão de Responsabilidade Social, bem como cursos referentes à SA8000 e NBR16001, que garantem todas as condições de trabalho para a mulher. Entre em contato conosco através de nosso site e conheça nossas opções de serviços, assim como nossos cursos e treinamentos online, presenciais e EAD.

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Até a próxima!

 

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